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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Roteiro mental: Aplicando "O cérebro com foco e disciplina"


"Cansado de se sentir mal porque não fez oque tinha pra fazer hoje?"



É com essa indagação que se apresenta o livro escrito pelo campeão de memorização Renato Alves  num livro que já começa cheio de promessas. 
Mas como um manual ou um roteiro de pesquisa do que auto-ajuda. Oque ele quer é que nós treinemos. 

Quando o foco é entrar em foco

Ele foi escrito para solucionar um problema, e reforça bastante isto: O excesso de estímulos mentais que nos bombardeiam. Em especial os negativos, dos vícios de pensamento à musiquinha irritante sobre a loira do Tchan. 

 Sabe quando você não consegue mais produzir ou aprender nada porque seu cérebro está sob turbulência. É como se nossas funções e informações fossem deputados e senadores no meio da votação do Impechment, cada um querendo ser ouvido pra ontem e usando de artifícios canalhescos para tal. Transitamos pela vida como zumbis sem proposito ou chance de atenção, a baderna mental se instalando.



Nós ficamos mais ou menos assim.




E é sob os efeitos desse "deficit de atenção auto induzido"  pelo qual passamos diariamente que me disponho a iniciar um "cronograma de estudos cerebral".Lembro que não há coaching ou livro de auto-ajuda que substitua um tratamendo caso você seja doente, e se começo com este plano é por der evoluído no tratamento. Vamos começar com a introdução do livro e algumas primeiras impressões.
  


Doente, cansada e sem saco nenhum

A música "saco cheio e de mau humor" do Matanza reverbera em minha mente. O saco cheio era tanto que fico em casa deixando vários compromissos pendentes. Há algum tempo havia sido diagnosticada com esquizofrenia e se a doença não bastasse uma profunda sensação de falta de proposito se instala. 
 Ora todos devem der sentido no mínimo um frio na barriga quando, ao fim da adolescência tem dúvidas sobre que carreira seguir e que escolhas fazer. Minha ansiedade não era portanto causada pela doença (cujos sinais não sinto a muito tempo, felizmente) mas pela insegurança que havia ficado. 
A sensação de ser uma péssima funcionária passava pela minha cabeça. Um dos grandes problemas de uma doença psquiatrica é que você não consegue por conta dela alcançar as espectátivas das pessoas quando a comprometimento e perseverança, mesmo que os sintomas passem fica a sensação de não ser alguém com o qual os demais possam contar, de ser irresponsável e de defeitos irremediáveis.
Passa uma revoada de pensamentos, cada vez mais desconexos, nada que pareça der haver com a medicação. Lembro-me então do fato de que estava pensando em mudar de área e seguir uma carreira incerta e tais pensamentos evocam meu mau estar.
 Achei o livro por acaso, numa ansiedade de que alguém curasse minha ansiedade.




"Acho que o cérebro do homem é originalmente como um sotão vázio que abastecemos com a mobilia que escolhemos. Um tolo pega qualquer traste que encontra pelo caminho, de forma que o conhecimento que poderia ser útil por falta de espaço ou, na melhor das hipoteses, acaba misturado com uma porção de outras coisas o que dificulta seu possivel emprego. Mas o trabalhador de talento é muito cuidadoso sobre oque coloca no seu sotão-cérebro" 



Assim falou o  famoso Sherlock Holmes sobre sua ignorância e o fato de não saber que a Terra orbita o sol. E se isso assusta por outro lado vemos que já naquela época havia a preocupação com o estrago que o excesso de informação pode causar. 
 Históricamente falando o saber muito sempre foi aplaudido no modelo de educação ocidental mas isso tem se voltado contra nós. Não falta revistas que tratem dos problemas da sabiência mas as vezes somos pegos pelas coisas mais efêmeras: posts do facebook, revistas de sala de espera, um comercial, panfletagem e no fim do dia sobra uma mente que não sabe onde enfiar tanta tranqueira. 


Qual seria o ponto ideal? Ignorar tais estímulos e cortar o mau pela raiz? 
Como este é o primeiro post da série deixo aqui apenas um indigamento  ao leitor. 
 Cada post falará sobre minhas impressões do livro e como ele mudou meu comportamento. 






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